quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ecos do meu dia


Ainda não havia me deparado com essa expressão ao longo do meu (espero) 1/3 de vida. E digo que nada havia soado tão bem e foi tão bem posto. Não sabia nomear, mas são exatamente estes "ecos" que permeiam o início das minhas noite, fazendo com que o dia prolongue-se por mais algumas horas. Essa inquietação que aflige o dito "mundo moderno", que ao mesmo tempo que neurotiza pode gerar proporcionalmente um "bum" criativo, rende-se caso não seja bem elaborada. E eu que falava tanto no ensimesmamento (que aprendi com Neruda), hoje falo da necessidade da elaboração dos "ecos dos dias" para sermos felizardos na manutenção da nossa sanidade. Voltei a escrever... Do meu jeito... à minha maneira... (adoro reticências - em alguns casos). E tenho dito. Depois de um hiato, onde não saia nada do meu lápis de pau (pois quem me conhece bem sabe que são os meus preferidos), a expressão "ecos do dia" fez voltar esta vontade, e dar nome a este lugar de escritos. Vá entender... Mas são eles, que ficam martelando, até que por fim saim à francesa, sem ao menos eu me dar conta... Mô... Camaraaada... Tia... Thaysa, atende o telefone na sala ao lado... Bichaaaaaaa... Amoreca... Eu só tenho problema de nervo... Vamos pra macuca?... Te amo... Cadiquê... Minha filha, coma alguma coisa em casa pra não comer besteira na rua... Dona Zéeeeliaaa, me socorre!!!... Aqui é a providência social... Axé Jesus...

Acabo por não me sentir só nesse ritual diário e inconsciente.

T.



Hasta...


Foto: T.

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